¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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quarta-feira, junho 16, 2004
 
HOMOBRÁS


Domingo passado, o centro de São Paulo foi tomado por uma parada gay, que vem se repetindo há sete anos. Que os gays façam paradas, até que se entende, embora particularmente me desagrade todo exibicionismo sexual nas ruas. O difícil de entender é que a promoção tenha sido beneficiada pela Lei do Mecenato do Ministério da Cultura, captando 503 mil reais, de pessoas físicas e jurídicas, a título de incentivos fiscais. Já no ano passado, a Associação do Orgulho Gay, entidade promotora do evento, havia tungado do contribuinte 441 mil reais. O governo ainda repassou 43 mil reais do Fundo Nacional de Cultura para a realização da versão baiana da Parada Gay, realizada na semana retrasada em Salvador.

"Não estamos repassando recursos para um movimento social, mas para um movimento cultural", justificou o ator e secretário de Identidade e Diversidade Cultural do ministério, Sérgio Mamberti. "O ministério trabalha com um conceito ampliado e moderno". Neste país incrível, homossexualismo é cultura. Mais ainda: virou questão de Estado. Mais um pouco e teremos a Homobrás. O homossexualismo é nosso.

Do universo entre as nações, resplandece a do Brasil. Criamos o gay estatal.