¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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domingo, outubro 16, 2005
 
REAÇÕES (7)



Olá, Cristaldo!

Realmente, o conhecimento, definitivamente, não é o quinhão da maioria. A ignorância se ofende quando fica a descoberto. O ser humano se debate e luta ferozmente para defender conceitos primários adquiridos unilateralmente e aceitos como definitivos, simplesmente por ignorar - muitas vezes propositadamente - a existência de outras versões.

Quando mostramos que existe um - ou vários - lados a se considerar nesses assuntos polêmicos, o revide vem sob forma de acusações, vade retro, ofensas e outros impropérios, pois tal visão é a suprema heresia.

Ao mostrarmos nossa posição adquirida com estudo, conhecimento, análise crítica, raciocínio lógico, somos anatemizados justamente por ter procedido assim. Ninguém mandou fazer nada mais além do que crer. Todos que vão além são anormais, estranhos no ninho e devem ser rechassados de forma rigorosa para que seu exemplo não seja seguido.

Aprendi que, apesar de incessantemente continuar mostrando a lógica, não devemos ficar lançando pérolas aos porcos (opa! já li isso antes) pois o que lhes interessa, no máximo, são grãos de milho. Por outro lado, é difícil ficar calado pois, parafraseando Goethe "não há nada mais terrível que ver a ignorância em ação!"

Também apoio o banimento o instrumento de tortura romano das paredes públicas e faço de suas palavras, as minhas.

Parabéns!

L. Valentin