¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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terça-feira, março 27, 2007
 
SALTA AÍ UM AMOR EXPRESSO!



Tenho um amigo em Paris, já cinqüentão, que não passa ano sem ir a Cuba. Não, não é comunista nem tem qualquer simpatia pelo regime castrista. O que o atrai em Cuba é o fato de sentir-se em um museu, que reproduz uma sociedade de meio século atrás. Um outro fator o fascina. Em Cuba, se sente jovem. Basta estalar os dedos e saltam mulheres de todos os lados.

Este amigo me lembrou um dos jovens corruptinhos do projeto Amores Expressos, que pretende mandar 16 escrevinhadores para 16 cidades do mundo, para escrever histórias de amores. Um dos corruptinhos irá para Havana. Com dólares no bolso, certamente terá muitos amores expressos para contar-nos. Bastará estalar os dedos e falar:

- Salta aí um amor expresso!

E miríades de jineteras caírão em seus braços. Um amor expresso a cada estalar de dedos. Será certamente o "escritor" que terá maior facilidade de pesquisa.

Às suas custas, contribuinte.