¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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sábado, dezembro 29, 2007
 
COISAS DELES & COISAS NOSSAS



Leio no El País que um dos trens de alta velocidade (AVE) entre Málaga e Madri teve hoje um atraso de 40 minutos, que afetou 140 passageiros. O trem, que saiu de Málaga às 7h10, deveria chegar em Madri às 10h20. Devido a este atraso, que foi de mais de meia hora, a RENFE devolverá a todos os passageiros o valor total dos bilhetes.

Cá em Pindorama, as empresas aéreas atrasam até vinte ou mais horas e você não recebe um vintém. Recente projeto do governo, de ressarcir por atrasos de mais de quatro horas, continua no limbo das boas intenções.

Já contei episódio semelhante. Quando vinha de Bruxelas para Paris, o Thalys atrasou vinte minutos. Na gare du Nord, em Paris, na chegada do trem vários funcionários distribuíam papéis aos passageiros. Perguntei de que se tratava. “É para sua indenização. O trem atrasou vinte minutos”.

Ao voltar ao Brasil, voei pela famigerada Varig. O vôo atrasou duas horas. Já a bordo, uma senhora cujo destino era a Argentina manifestava a um comissário sua preocupação com a conexão para Buenos Aires. O comissário, com a serenidade dos justos, respondeu: "Se a senhora perder o vôo, pode entrar na Justiça".