¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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sábado, janeiro 26, 2008
 
GUSTLOFF, O GRANDE VILÃO



Este mundinho nosso tem de tudo e seu contrário. De um leitor, recebo esta entusiasta defesa do afundamento do transatlântico Gustloff – que custou mais de nove mil vidas – pelos russos:

Janer,

Vou ter que discordar de voce aqui.

O Gustloff foi um navio-hospital até o fim dos anos 30, quando foi convertido em cruzador-auxiliar pela Kriegsmarine.

Voce tem mais detalhes da historia aqui:

http://www.wilhelmgustloff.com/

http://www.zdf.de/ZDFde/inhalt/24/0,1872,1020824,00.html#

http://www.wlb-stuttgart.de/seekrieg/45-01.htm

Mas vamos dar uma canja, e vamos supor que ele realmente fosse um navio-hospital. Pra isso, ele não poderia usar o cinza-naval como usava, teria que usar branco e possuir as marcas da cruz vermelha ou do crescente vermelho, não possuir qualquer tipo de armamento (ele possuia armamento anti-aéreo), não carregar tropas militares (que existiam no Gustloff quando de seu afundamento) e também não poderia viajar em comboio, como viajava.

O capitão do submarino russo afundou corretamente o navio alemão. Naquelas condições, o Gustloff era um alvo militar válido.


Entendi. Afundar um navio com nove mil civis indefesos é um alvo militar válido. A inteligência russa, inocentinha, ignorava que o navio transportava nove mil refugiados de guerra. Imaginemos os americanos afundando o Gustloff. Seriam, obviamente, criminosos.