¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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domingo, abril 06, 2008
 
MINHAS ESCUSAS AO VIRIATO GOMES



Em crônica passada comentei dois episódios ocorridos com um bom amigo dos dias de Porto alegre, o Viriato Gomes. Fui traído pela memória. Viriato me telefona. Diz que não havia nada de mitomania em reconhecer o cadáver do Che. Ok! Concordo com o Viriato. Ele foi aos dicionários e viu na palavra mitomania o ”hábito de mentir”. Não foi essa minha intenção. Naquele momento, eu o via apenas como alguém que cultuava um mito, o Che. Minhas escusas. Ele apenas reconhecia que o cadáver era do Che.

Quanto ao Chaplin, o episódio na agência da Varig realmente ocorreu. Já quanto ao episódio da Oona chorosa, e quanto ao "se fosse velho amigo de seu marido", devo admitir que exagerei. Ficam aqui minhas sinceras escusas ao Viriato. Minha intenção era relembrar um reencontro memorável, jamais enxovalhar a memória de um bom amigo.

Viriato foi um de meus bons amigos nos dias de Porto Alegre e até hoje o respeito por sua integridade moral. Só posso penitenciar-me pelas afirmações indevidas que fiz a seu respeito. A intenção era completamente outra, evocar um bom momento de nossas vidas. As referências a seu respeito foram todas deletadas de meus blogs.